Miguel ver Hugo passando na rua e decide segui-lo.
MIGUEL: – É agora que eu te mato, desgraçado!
Hugo estava voltando para sua casa e Miguel o seguiu. Sem perceber que estava sendo seguido, Hugo entrou em sua casa, quando ia fechando a porta, é surpreendido. Miguel empurra com força a porta.
MIGUEL: – Não fecha, vim ter um acerto de contas com você.
HUGO: – Não tenho nada para acertar com você. O senhor poderia dar licença e sair da minha casa, aqui você não é bem-vindo.
MIGUEL: – O que minha filha estava fazendo aqui ontem.
HUGO: – Isso não interessa a você.
Miguel novamente com sua arrogância, parte pra cima de Hugo, aos murros, mas dessa vez Hugo reage e bate em Miguel também. Escutando o barulho, o pai de Hugo vai até a sala para ver o que é.
Pai de Hugo: – O que está acontecendo aqui?
MIGUEL: – Quem é você?
Pai de Hugo: – Sou o dono dessa casa e pai desse que você está brigando.
MIGUEL: – Eu sou pai da menina que veio aqui ontem. Só quero dizer uma coisa a vocês, se eu ver minha filha aqui novamente, eu mato vocês.
Miguel sai e o pai de Hugo fica revoltado.
Pai de Hugo: – O que eu te avisei?
HUGO: – Pai, eu não vou abandonar a Milena por causa desse monstro, ele, você e qualquer tem que saber que nós temos todo o direito de namorar.
Pai de Hugo: – Com tantas no mundo e você escolhe ela?
HUGO: – Não foi eu quem escolheu, foi meu coração.
Pai de Hugo: – Não quero saber se você vai namorar ou não, só não quero que você traga ela para cá mais.
HUGO: – Pode deixar!
Casa dos Cancillieri, tarde, 17:00
HELENA: – Onde será que seu pai está?
MILENA: – Ah não, mãe! Não acredito que você já quer trazer meu pai de volta...
HELENA: – Talvez.
MILENA: – Eu não estou ouvindo isso.
HELENA: – Ah, Milena! Talvez ele mude dessa vez...
MILENA: – Bom, eu não sei da sua vida, portanto vou cuidar da minha.
Milena liga pra Hugo.
MILENA: – Alô, meu amor!
HUGO: – Olá querida...
MILENA: – Dar pra você se encontrar comigo hoje?
HUGO: – Sempre!
MILENA: – Na mesma pracinha...
HUGO: – Pode ser.
MILENA: – Então ta!
Pracinha, noite, 18:30
Milena chega a pracinha e Hugo já está lá. Hugo recepciona Milena com um beijo.
MILENA: – Situação embaraçosa, né?
HUGO: – Embaraçosa? Embaraçoso foi o que aconteceu hoje; seu pai foi lá e me bateu novamente, mas dessa vez eu rebati.
MILENA: – Eu não acredito! Por minha culpa.
HUGO: – Por que sua culpa?
MILENA: – Porque eu estava cansada do meu pai com aquelas besteiras dele, então eu contei que estava namorando com você.
HUGO: – Mas fez certo!
MILENA: – Nossa, eu estou mal com isso, sério.
HUGO: – Não se preocupa não!
Matheus passa pela praça naquele momento.
MILENA: – Matheeeeeeeus!
MATHEUS: – Oi Milena –Responde, frio
MILENA: – Hugo, Matheus. Matheus, Hugo.
HUGO: – Ah Matheus, é aquele carinha que me defendeu do pai da Milena aquele dia, né? Valeu ai.
MATHEUS: – Obrigado! É Milena, eu acho que você fez a coisa certa, eu que sou um tolo...
HUGO: – Tolo, por que?
MILENA: – Segredinho nosso! (Fica sem graça) – Não é, Matheus?
MATHEUS: – Não Milena! Não é. Hugo eu sempre falo a Milena para ela não ficar com você.
HUGO: – E por que, Matheus? Eu pensava que você me defendia, poxa
MATHEUS: – Porque eu sou apa...
MILENA: – Matheus, você estava indo aonde?
Matheus sai sem falar mais uma palavra, Hugo não entende nada.
HUGO: – Não entendi nada que aconteceu agora? Por que ele não vai com a minha cara? E se ele não vai, por que me defendeu do seu pai aquele dia?
MILENA: – Esqueça isso, por favor!
HUGO: – Ta bom! Mas agora fiquei desconfiado.
MILENA: – Não fala besteira! Ah, que tal você dormir lá em casa hoje?
HUGO: – O que Milena? Ta maluca, drogada?
MILENA: – Ta com medo do meu pai, é? Ele não está morando lá mais, minha mãe o expulsou de casa.
HUGO: – Sério?
MILENA: – Sério, vamos! Com minha mãe não tem problema.
HUGO: – Então vamos.
Casa dos Cancillieri, noite, 20:00
Hugo pega Milena pelos braços.
MILENA: – Para Hugo! (Risos)
HUGO: – Onde é seu quarto, Milena?
MILENA: – Subindo a escada. Me tira do braço para eu abrir o quarto.
HUGO: – Ta.
Milena e Hugo chegam em silêncio, quando Milena abre o quarto se assusta: Miguel está dentro do quarto.
MIGUEL: – Boa noite, pombinhos.
“Música de suspense, a cena congela em Milena.”
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