MÉDICO: – Se escondam embaixo da cama, está havendo um massacre aqui dentro, se salvem.
Arthur e Milena entram embaixo da cama, assustados, com medo.
ARTHUR: – Doutor, venha para baixo também. Ainda cabe mais um.
A porta é derrubada. Arthur e Milena escutam dois tiros, o médico cai morto no chão, bem em frente á Milena. Arthur tapa boca de Milena com a mão para ela não gritar. O bandido sai e vai aos outros quartos.
ARTHUR: – Milena, não grita! A polícia já deve está chegando.
CENA 2/ Hospital Primavera, externo, 14h10min
HELENA: – O que está acontecendo ai dentro?
Figurante: – Não entra! Dois rapazes encapuzados entraram ai dentro e está matando todo mundo. A polícia já foi acionada.
Helena se desespera, começa a se tremer e dar um grito:
HELENA: – Meu Deeeeeeeeeeeeeeeeeeus!
HELENA: – Eu vou entrar.
O rapaz segura.
Figurante: – Não! A senhora não pode ir.
HELENA: – Minha filha está lá dentro.
CENA 3/ Hospital Primavera, interno, 14h10min
MILENA: – Arthur, me tira daqui!
ARTHUR: – Eu vou dar uma olhada,não saia daqui.
MILENA: – Não Arthur, não vá!
ARTHUR: – Confie em mim! Eu vou voltar!
Arthur toma coragem e sai do quarto. Ele dar de cara com uma verdadeira cena de terror: corpos ensangüentados por todos os cantos. Ele vomita nauseado. Quando de repente aparece uma sombra em sua frente, ele se joga no chão e se mela com o sangue dos mortos, para se passar como morto. Os dois bandidos andam ligeiramente até a saída, mas dão de cara com os policiais. Eles recuam. Os policiais entram e investigam se existe alguém vivo, mas Arthur não se move, pois os bandidos estavam bem próximos dele e eles poderiam atirar. Os policiais chegam á parte onde eles estão. Um dos bandidos, ao ver os policiais, dar um tiro no braço de um policial e se escondem atrás de uma parede. Mais três policiais chegam ao local e começa um tiroteio entre os dois bandidos e quatro policiais. Arthur fica entre os policiais e os bandidos, no meio de um tiroteio. Milena ouve mais tiros e começa a chorar, pensando que Arthur poderia está morto. Sem forças para sair dali, Milena permanece embaixo da cama. Enfim um dos bandidos é atingido.
POLICIAL: – Pronto! Seu amigo agora está na nossa mira. Se entregue ou o matamos.
BANDIDO: – Pode matar! Eu não ligo.
Sabendo que o bandido não iria se entregar, os policiais invadiram o espaço em que ele estava, eram apenas dois contra quatro. Os bandidos foram presos. Arthur respira ofegante. Quase sua voz não saía.
ARTHUR: – Ajudem!
POLICIAL: – Tem um rapaz vivo aqui ainda! Chamem a ambulância.
ARTHUR: – Ajudem a garota do quarto 16. Ela ainda está viva. Salvem a vida dela!
POLICIAL: – Quarto 16, né?
ARTHUR: – Isso, corre! Por favor...
O policial entra no quarto de Milena e não ver ninguém (pois ela estava embaixo da cama).
POLICIAL: – Não tem ninguém aqui!
MILENA: – Aqui embaixo! –Grita.
O policial retira Milena.
MILENA: – Me tira daqui, me tira daqui! Por favor. –Milena estava absurdamente tremendo, mal podia falar.
POLICIAL: – Já estou te levando.
MILENA: – Cadê ele? Cadê o Arthur?
POLICIAL: – Acho que você deve está falando do rapaz que mandou eu vim te buscar.
MILENA: – Deve ser ele mesmo, cadê ele?
POLICIAL: – O corpo de bombeiros deve ter acabado de chegar e está levando ele.
CENA 4/ Hospital Primavera, externo, 15h00min
HELENA: – Ai meu Deus! Eles estão demorando... Deus protege a minha filha, por favor!
Nesse momento, Milena aparece nos braços do policial.
HELENA: – Minha filha!
POLICIAL: – Não se aproxime, senhora! Ela ainda está traumatizada.
HELENA: – Mas ela é minha filha...
O policial interrompe.
POLICIAL: – Eu sei que ela é sua filha, mas ela deve ser levada a outro hospital ligeiramente.
HELENA: – Eu vou com vocês.
Logo após Milena ser levada para outro hospital, Arthur é retirado do local, desmaiado. Bombeiros o levam para outro hospital, mas infelizmente, longe do hospital em que Milena tinha ido. Repórteres chegam ao local do massacre.
CENA 5/ Hospital Good Life, dia, 16h15min
Milena chega ao hospital com estado nervoso, tremendo, chorando, faltando a respiração.
HELENA: – Cuidem bem da minha filha! –Fala chorando.
Milena é levada a sala de cirurgia e pergunta:
MILENA: – Cadê o Arthur?
MÉDICO: – Quem é este Arthur? Ele estava na tragédia também?
MILENA: – Estava! Ele saiu do quarto para ver se já havia aliviado o tiroteio. Cadê ele?
MÉDICO: – Ele deve ter ido para outro hospital.
CENA 6/ Delegacia da Cidade, noite, 19h11min
Miguel é liberado para sair da solitária e volta para sua cela.
POLICIAL: – Hora da janta!
Todos saem da cela, menos Miguel.
POLICIAL: – E você? Não vai comer?
MIGUEL: – Não! Estou sem fome!
O policial sai e deixa a cela aberta.
MIGUEL: – É agora que eu saio daqui.
Miguel sai de fininho e vai até o painel de controle dos policiais e aciona o alarme de chamada. Ele sai correndo, se esconde e todos os policiais vão até a sala onde foram chamados.
POLICIAL: – Mas não tem ninguém aqui!
Miguel consegue fugir da delegacia.
“Música de suspense, cena congela em Miguel.”
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