O La Nacion, um dos principais jornais da Argentina, repercutiu nesta última semana o sucesso que "Avenida Brasil" vem fazendo por aqui.
A reportagem, que foi escrita pelo jornalista Alberto Armendariz, descreve as mudanças de comportamento do telespectador para acompanhar à trama de João Emanuel Carneiro: "Oi, oi, oi, começa a tocar às 21 a música de ’Avenida Brasil’. Os homens dos bares de Copacabana deixam de lado seus chopes, param de conversar e concentram sua atenção nos televisores. Por estes dias, nem o futebol pode competir com a trama que mexe o Brasil".
A reportagem, que foi escrita pelo jornalista Alberto Armendariz, descreve as mudanças de comportamento do telespectador para acompanhar à trama de João Emanuel Carneiro: "Oi, oi, oi, começa a tocar às 21 a música de ’Avenida Brasil’. Os homens dos bares de Copacabana deixam de lado seus chopes, param de conversar e concentram sua atenção nos televisores. Por estes dias, nem o futebol pode competir com a trama que mexe o Brasil".
Carneiro chegou a ser entrevistado e comentou a receita do sucesso de seu folhetim, o quarto solo de sua carreira e o quarto sucesso seguido: "As novelas refletem a realidade e a classe C está em ascensão. Nesta novela quis retrate o subúrbio, me pareceu que era importante, que seria interessante".
Entre os argumentos utilizados pela publicação para sustentar o sucesso de "Avenida Brasil" estava a estabilidade econômica e o crescimento do Brasil nos últimos anos. "Os planos sociais impulsionados pelo ex-presidente Lula ajudaram a tirar 20 milhões de brasileiros da pobreza e levar 32 milhões à classe média, o que representa 50,5% da população do país. A nova classe média foi o grupo que mais se beneficiou: pode comprar televisores, geladeiras, carros e obteve crédito para comprar sua casa", disse trecho da matéria.
A professora Claudia Pereira, especializada em antropologia cultural da PUC, do Rio de Janeiro, foi consultada e reafirmou o argumento: "O Brasil está vivendo um momento especial e ’Avenida Brasil’ tem tido um grande impacto porque retrata muito bem, de maneira central e enfática, como vive a nova classe C emergente, que agora tem acesso a bens que antes lhe eram proibidos. Muita gente se sente identificada com a forma de vida dos personagens e outras têm muita curiosidade, é algo diferente para eles".
A professora Claudia Pereira, especializada em antropologia cultural da PUC, do Rio de Janeiro, foi consultada e reafirmou o argumento: "O Brasil está vivendo um momento especial e ’Avenida Brasil’ tem tido um grande impacto porque retrata muito bem, de maneira central e enfática, como vive a nova classe C emergente, que agora tem acesso a bens que antes lhe eram proibidos. Muita gente se sente identificada com a forma de vida dos personagens e outras têm muita curiosidade, é algo diferente para eles".
Natelinha
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